terça-feira, 13 de novembro de 2012


Universidade de Brasília

Instituto de Artes

Departamento de Artes Cênicas


Disciplina: Tecnologias Contemporânea na Escola 3

Professores: Christus Nóbrega

Tutor:  Márcio Takeo Sobral Haghara

Aluna: Marly Batista Vieira


Resenha Critica do Filme: O Quarto Poder do Direto Costa Gravas/Além do Cidadão Kene do Diretor Simon Hartog 

O filme o quarto poder retrata em sua trama a tragédia que é marcada desde o inicio com a cobertura pela Tv na pessoa do repórter (Dustin Hoffman), e do ex- segurança do museu, que dois dias após ser demitido, volta para pedir seu emprego de volta, porém ele vai armado e não sendo atendido acaba sem querer mantendo crianças de refém acidentalmente.

No inicio do filme o reporte tenta tirar proveito, pensando em fazer uma matéria espetacular, uma forma de voltar a ser um reporte de renome como já foi no passado, porém nem tudo sai como ele planejou.  A situação fica ainda mais trágica quando outra emissora mais sensacionalista ainda assume o controle da reportagem. Ninguém se preocupa com o fator verdadeiro, os motivos, quem era o verdadeiro ex - segurança, o que importa é o ibope da mídia.

O filme muito além do cidadão Kene, transmitido pela primeira vez em 1993, no Reino Unido, mostra o empresário Roberto Marinho (1904-2003) como ícone da concentração da mídia no Brasil --daí a referência a Charles Foster Kane, magnata das comunicações vivido pelo cineasta Orson Welles em "Cidadão Kane" (1941) (http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/diversao/2009/08/20/217205-globo-x-record-emissoras-compram-documentarios-polemicos).

O filme o quarto poder e o documentário muito além do cidadão Kane, possuem uma relação direta pelo fato que ambas mostram a manipulação que ocorrem no meio das mídias. Tanto um quando o outro, nos leva a refletir sobre mídia e o sensacionalismo, temáticas relacionadas a essa área de conhecimento. Que Levam a imprensa a cometer excesso em suas ações, chegando à atitude extremas como no caso da cobertura do sequestro da jovem Eloá, transmitido nos telejornalismos em (2008), com destaque para a entrevista feita por Sônia Abrão, apresentadora da Rede TV! Que pelo telefone falou com o sequestrador Lindemberg Alves, enquanto ele ainda mantinha as jovens no cativeiro, interferindo de forma irresponsável na ação policial acarretando fim trágico ao episódio.
Outro exemplo claro dessa manipulação mediática e citada no documentário sobre a influência nas decisões politicas, onda a Rede Globo praticamente através de sua influência consegui torna Fernando Collor de Melo o Presidente do Brasil.

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