Universidade
de Brasília
Instituto
de Artes
Departamento
de Artes Cênicas
Disciplina:
Tecnologias Contemporânea na Escola 3
Professores: Christus Nóbrega
Tutor: Márcio Takeo Sobral Haghara
Aluna:
Marly
Batista Vieira
Resenha Critica do Filme: O Quarto Poder do Direto Costa Gravas/Além do Cidadão Kene do Diretor Simon Hartog
O filme o quarto poder retrata em sua trama a
tragédia que é marcada desde o inicio com a cobertura pela Tv na pessoa do
repórter (Dustin Hoffman), e do ex- segurança do museu, que dois dias após ser
demitido, volta para pedir seu emprego de volta, porém ele vai armado e não
sendo atendido acaba sem querer mantendo crianças de refém acidentalmente.
No inicio do filme o reporte tenta tirar
proveito, pensando em fazer uma matéria espetacular, uma forma de voltar a ser
um reporte de renome como já foi no passado, porém nem tudo sai como ele
planejou. A situação fica ainda mais
trágica quando outra emissora mais sensacionalista ainda assume o controle da
reportagem. Ninguém se preocupa com o fator verdadeiro, os motivos, quem era o
verdadeiro ex - segurança, o que importa é o ibope da mídia.
O filme muito além do cidadão Kene, transmitido
pela primeira vez em 1993, no Reino Unido, mostra o empresário Roberto Marinho
(1904-2003) como ícone da concentração da mídia no Brasil --daí a referência a
Charles Foster Kane, magnata das comunicações vivido pelo cineasta Orson Welles
em "Cidadão Kane" (1941) (http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/diversao/2009/08/20/217205-globo-x-record-emissoras-compram-documentarios-polemicos).
O filme o quarto poder e o documentário muito
além do cidadão Kane, possuem uma relação direta pelo fato que ambas mostram a
manipulação que ocorrem no meio das mídias. Tanto um quando o outro, nos leva a
refletir sobre mídia e o sensacionalismo, temáticas relacionadas a essa área de
conhecimento. Que Levam a imprensa a cometer excesso em suas ações, chegando à
atitude extremas como no caso da cobertura do sequestro da jovem Eloá,
transmitido nos telejornalismos em (2008), com destaque para a entrevista feita
por Sônia Abrão, apresentadora da Rede TV! Que pelo telefone falou com o sequestrador
Lindemberg Alves, enquanto ele ainda mantinha as jovens no cativeiro,
interferindo de forma irresponsável na ação policial acarretando fim trágico ao
episódio.
Outro exemplo claro dessa manipulação mediática
e citada no documentário sobre a influência nas decisões politicas, onda a Rede
Globo praticamente através de sua influência consegui torna Fernando Collor de
Melo o Presidente do Brasil.
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